INTRODUÇÃO: Elias
realmente era um homem de Deus, um profeta do altissímo, os fatos
preditos por ele aconteceu (I Reis. 17.1), a londa seca veio sobre
Israel, já não bastava a crise moral, a idolatria, os desviu
doutrinário, a apostasia, agora a seca assolava Israel, mas
diferente dos outros fatos citados anteriormente, a seca foi uma ação
de Deus, ele foi enviada como objetivo de mostrar quem realente era
Deus em Israel, Jeová ou Baal, quem realmente era o Deus do fogo, da
fertilidade e da chuva.
- POR QUE A SECA EM ISRAEL?
Os sidônios acreditava que Baal seria o Deus da fertilidade, do fogo
e da chuva. Quando Jezabel oficializa o culto a esta dividade fenícia
em solo israelita, ela estava afirmando que o Deus que tirou o povo
do Egito não mandava mais na metereologia de Israel, que os campos
não ficavam verdes por sua provisão, que a chuva não caia sobre a
terra por sua permissão, mas pelo contrário, tudo acontecia por
obra unicamente de Baal. Não sabia Jezabel e os outros apostatas que
Deus é o Senhor da chuva e da fertilidade (At. 14. 17), as estações
do ano, os climas foi criado por Ele (Gn. 8. 22). Ora se Baal era o
deus da chuva por quê não Deus parar a chuva? Foi a melhor ação
de Deus para o momento.
A seca em Israel tinha um único objetivo mostrar quem era soberano,
quem comoandava o clima, quem realmente existia, se Deus ou Baal.
A terra que resolveu recorrer ao falso deus da fertilidade agora
estava gravemente afetada pela fome e seca (I Reis. 18 2) a situação
em samaria era deploravel, a fome estava chegando no limite máximo,
eram três anos sem nenhum tipo de umidade, sem chuva e nem orvalho,
não tinha mais vegetação para os animais pastar ( I Reis. 18. 5),
tudo que poderia servir de alimento não existia mais, Flávio Josefo
chama esta época de “extrema seca”, a comida realmente estava
acabando no palácio real! Onde estva o deus (Baal) da fertilidade?
O controle climático das terras de Israel provava que Baal não era
Deus, mas que unicamente o Senhor Jeová é Deus!
- OBADIAS, O PROVEDOR DE DEUS NOS DIAS DE SECA
O texto sagrado reserva poucos versículos para o mordomo de Acabe
que se chamava Obadias, apesar deste não ser profeta nem nenhum
homem com com grandes prestígios em Israel, Deus se utilizou deste
para ser o provedor ofetas que não tinham se curvado a Baal (I Reis.
18. 13). segundo Flávo Josefo Obadias era o responsável por cuidar
dos cavalos de Acabe, e se utilizou das possibilidades que tinha e
alimentou cem profetas em tempo de crise em Israel.
Obadias tinha um bom conhecimento de quem era Elias, conhecia sua
fama, os seus traços e suas peculiaridades. O seu diálogo com o
profeta nos permite descobrir algumas características deste homem e
do seu conhecimento de Deus, primeiro podemos ver que apesar de está
inserido no centro de corrupção e apostasia não se rendeu a Baal,
e continuou fiel a Deus (I Reis. 18. 7), no mesmo texto podemos notar
que sabia respeitar as autoridades impostas por Deus – ele se
inclinou nos pés de Elias, isso não significa que estava prestando
adoração ao profetas, mas reconhecendo o Deus do profeta; segundo,
Obadias sabia da fama do profetas de desaparecer, ou seja, pela que
podemos ver no texto o Espírito de Deus por várias vezes já tinha
feito o profetas desaparecer (I Reis. 18. 12); terceiro, o mordomo
sabia da lei de retribuição, ele correu o risco de morrer em
alimentar os cem profetas, pois sabia que Deus um dia supriria suas
necessidades (I Reis. 18. 13). Deus manteve este homem integro (I
Reis. 18. 12b) numa corte corrupta para servir de benção para quem
se manteve fiel a Deus.
- A SECA LEVOU O POVO A DEUS?
Diferente do que muito se espera ao ler esse texto sagrado, a seca
por certo deveria levar o povo a Deus, mas não foi isto que
aconteceu, não há nenhum registro que afirme que o povo temeu ao
Senhor e voltou a buscar a sua face. Assim como a seca tinha tornado
o solo improdutivo, o coração dos israelita daquela época tinham
se tornado ressequidos pela apostasia, o pov ainda cojitava entre
dois pensamento (I Reis. 18. 21). A seca não levou ao
arrempendimento. O povo de Israel não lembrava mais de Deus, havia
completamente esquecido Ele, não se falava masdos grandes feitos no
deserto, nem tão pouco das palavras ainda sábias de Salomão (II
Cr. 7.14). Se a seca não levou o povo a Deus, a que levou?
Como já afirmara ela teve como objetivo mostrar quem realmente era
Deus em Israel, quem comandava o clima e tudo o que há no mundo, ela
serviu para mostrar a soberania de Deus. Foi Deus quem determinou a
seca (I Reis. 17. 1), e foi Deus quem determinou o fim dela (I Reis.
18. 42-45).
- QUEM NÃO APOSTATOU PASSOU PELA SECA?
A seca não foi plena, ou seja, aqueles que não
apostataram sua fé Deus não deixou que o juizo pousassem sobre
eles, o juízo de Deus em forma de seca por três anos em Israel
tinha endereço certo, não foi aleatório, não foi um simples
acidente clímático, mas um juízo de Deus.
Deus livrou da seca o profeta Elias: Após
a pronúncia de juízo pelo profeta Elias Deus orientou ele a sair da
região afetada (I Reis. 17. 3), e proveu o necessário para sua
alimentação (I Reis. 17. 4).
Deus livrou da seca a Viúva de Serepta:
Esta
mulher por certo era temete a Deus, se não fosse Deus não havia
enviado o profeta para sua casa (I Reis. 17. 8), por isso Deus
sustentou de forma milagrosa esta mulher e seu filho nos duros
momentos de fome em Israel (I Reis. 17. 14).
Deus livrou da seca os profetas que não se
curvaram a Baal: O
temente mordomo Obadias guardou cem profetas do Senhor e sustentou
estes homens nos durou momento de seca (I Reis. 18. 13). e de forma
milagrosa Deus também sustentou mais de sete mil homens e mulheres (a
Bíblia não especifica que eram profetas) que não se curvaram a
Baal, assim como ele fez com Elias (I Reis. 19. 18)
CONCLUSÃO
A seca em Israel mostrou que somente Deus é Deus, fez o povo lembrar
a sua soberania, mostrou que só há um que tem o controle do clíma,
das estações do ano, do vento e do fogo, esse é Deus, mas algo
trágico acontece, o povo não guardou esta lembrança, este juízo
durou pouco na memória dos israelitas, isso podemos perceber quando
continuamos a ler os textos do livro de Reis e Crônicas, percebemos
que a memória do juízo logo se foi. Esperamos em Deus que isto não
aconteça com a geração dos dias atuais.
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